Olá a todos!
A Bancada Popular protocolou ontem à tarde um documento
em repúdio ao processo de finalização do PDP, assim como as alterações
efetuadas no projeto da PMF que são contrárias às deliberações aprovadas em
Audiências Públicas Distritais em 2007. Receberam o documento: cada um dos
vereadores, Prefeitura, Ministérios Públicos Federal e Estadual e Ministério
das Cidades (virtual) .
E, cumprindo seu dever, o Ministério Público Federal
entrou com ação na Justiça e conseguiu a suspensão do Plano Diretor,como pode-se
ver na notícia que segue abaixo.
Abrço a todos!
A MOBILIZAÇÃO CONTINUA!
Raquel
Plano Diretor de Florianópolis está suspenso pela Justiça
Federal
Falta de audiências públicas motivou a paralisação do
documento
Maurício Frighetto
FLORIANÓPOLIS
|
Às 22h03 de segunda-feira (18), o juiz Marcelo Krás
Borges confirmou o pedido do MPF (Ministério Público Federal) para suspender a
votação do projeto do Plano Diretor de Florianópolis. A ação civil pública
protocolada na Justiça Federal na quinta-feira (14) está assinada pelos
procuradores Analúcia Hartmann e Eduardo Barrgan. O documento seria votado em
primeira fase nesta terça, na Câmara de Vereadores. O pedido para a paralisação
do Plano aconteceu porque o Ministério questiona a falta de participação pública
na elaboração do trabalho que regerá o crescimento urbano da cidade nas
próximas décadas. Se for descumprida a decisão, o município pagará multa de R$
1 milhão.
Daniel Queiroz/Arquivo/ND
Documento rege o crescimento urbano da cidade
“Determino, outrossim, à Câmara de Vereadores a imediata
devolução do Projeto de Lei de Plano Diretor ao Poder Executivo Municipal”,
afirmou Borges na sentença. Segundo consta na decisão do juiz, a Prefeitura de
Florianópolis deveria ter realizado 13 audiências distritais e uma geral. Estas
exigiam a divulgação com antecedência, segundo os prazos da lei, o que para o
juiz, não foi cumprido. “Esta última (audiência) a ser coordenada em conjunto
entre a Prefeitura e o Núcleo do Plano Diretor Participativo de Florianópolis”,
escreveu Borges no documento publicado. O município será comunicado com
urgência pela Justiça Federal e terá 60 dias para realizar as audiências
solicitadas. Essas são as condições para que o Plano volte ao
Legislativo.
A definição do juiz está em concordância com o que
pediram os procuradores. “Ora, nem as audiências distritais (apenas 13) foram
realizadas, apesar da deliberação específica do Núcleo Gestor para tanto -, nem
a audiência final foi regularmente conduzida com o Núcleo Gestor, não tendo
sido sequer obedecidos os prazos para sua convocação ou publicidade”,
escreveram na ação civil pública.
Segundo a secretaria de comunicação da prefeitura, a
Procuradoria Geral de Florianópolis ainda analisa a situação e só deve se
pronunciar quando esse estudo terminar. A reportagem tentou uma entrevista com
o superintendente do Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis)
Dalmo Vieira Filho, porém não houve retorno da assessoria de comunicação.
Publicado em 19/11/13-00:30
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