ND do Pântano do Sul

ND do Pântano do Sul
A LUTA PELO PARQUE CONTINUA!

sábado, 26 de maio de 2012

Alô a todos;

O ND do Pântano do Sul apresentou uma proposta de ação para a "bancada popular" (o conjunto de algumas representações distritais e dos segmentos sociais compromissados com o "PARTICIPATIVO" do plano diretor), que se resumia na retirada daquele grupo da reunião do NGM como forma de protesto e pressão à PMF para que esta atenda reivindicações apresentadas, sem as quais se tornará impossível assegurar a participação popular até o final do processo 

Uma vez assumida a proposta, durante o última reunião do NGM, na quinta-feira dia 24 de maio,  pela bancada apresentou ao Sr. Rodolfo Pinto da Luz o documento contendo o leque de reivindicações acompanhadas de um total de 19 assinaturas de representantes lá presentes  e retirou-se em bloco da reunião, deixando o coordenador em situação delicada frente ao procurador do Ministério Público Estadual, Rui Arnold Richter, lá presente. 

Assim, sem quorum, a reunião do NGM não tinha mais como continuar e nosso movimento de bancada surtiu o efeito esperado. 

Aguardaremos a chamada para a próxima reunião por parte da PMF, o que nos é garantido por lei, e lá compareceremos em peso uma vez mais, para verificarmos o que a PMF nos apresentará. 

Avalio que estamos no caminho certo ao darmos o "recado" para a prefeitura de que não estamos mais para brincadeira, aceitando eternas explicações furadas. Na reunião de quinta-feira dia 24, por exemplo, cinicamente a PMF apresentou sua agência de propaganda que, todos sabemos, trabalha há muito tempo para ela e que poderia ter sido engajada no PDP desde a primeira hora no processo, facilitando a divulgação de nossas atividades e acesso a materiais. Aqui lembro que por várias reuniões do NGM instei o Rodolfo P.da Luz a buscar verbas com o Dario, ao que ele sempre retrucava de forma evasiva. Não chamaram a agência antes por mera decisão política, achando que nós "faríamos o trabalho" para emprestar o brilho do "participativo" ao PDP, isentando a PMF de custos e esforços. Ora, ora..., até parece que estão tratando com "crianças".

Avaliando passo a passo, tenho certeza que essa bancada conseguirá, unida, concretizar outras ações para o bem do PDP, como o entendemos que deva continuar sua finalização, e nesse contexto, as contribuições de nosso ND tem sido definitivamente muito valiosas.

Dando continuidade ao processo de avaliação e cotejo do pré projeto da prefeitura, convidamos todos a participar da próxima reunião que se realizará:

DIA: 30 de maio, quarta-feira,
HORA: 20h 
LOCAL: EBM Dilma Lucia dos Santos.

Pauta:
Avaliação do texto do pré projeto

Lembrando que, com a finalidade de permitir que mais pessoas participem das reuniões, estamos alternando os dias dos encontros entre quartas e sábados.

Abraço, 

Gert Schinke
Representante Titular Distrital do Pântano do Sul no NGM

quinta-feira, 17 de maio de 2012



OFICINA

MAPAS DO PDP

NESTE SÁBADO, 19 DE MAIO, ÀS 14 HORAS NOS ENCONTRAREMOS NA ESCOLA DILMA LUCIA DOS SANTOS PARA FAZERMOS O TRABALHO SOBRE MAPAS. 

AVALIAÇÃO E CORREÇÃO DO MAPA APRESENTADO NO PROJETO DA PMF COMPARADO AO NOSSO, CONTENDO AS DELIBERAÇÕES DO DISTRITO APROVADAS EM AUDIÊNCIA PÚBLICA 

SUA PRESENÇA É FUNDAMENTAL!
AS OFICINAS TEM POR OBJETIVO A RETOMADA DAS DISCUSSÕES E AVALIAÇÃO DO PROJETO MEDUSA APRESENTADO PELA PMF. 
FASE PREPARATÓRIA IMPRESCINDÍVEL PARA NOSSA ATUAÇÃO E POSICIONAMENTO NAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS DISTRITAIS QUE OCORRERÃO EM BREVE!


-brinde- 
Esquete teatral
 Caixa Preta
Desde 2006 o Núcleo Gestor Municipal vem solicitando à Prefeitura a apresentação do mapa das condicionantes ambientais e até hoje não o fez, não apresentando nada, ou apresentando material incompleto disponível para os trabalhos nas comunidades.
Ontem a FEEC ( Federação das Entidades Ecologistas Catarinenses) esteve à frente de duas ações importantes: protocolou requerimentos nas 3 esferas de governo, botando à prova, na primeira hora de atendimento dos protocolos, a Lei de Acesso à Informação e apresentou esquete teatral.
Segue link da notícia com esquete no youtube: 


domingo, 6 de maio de 2012

PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO


DANDO CONTINUIDADE AOS TRABALHOS
ORGANIZAÇÃO AS OFICINAS NO DISTRITO
REUNIÃO DO ND PÂNTANO DO SUL
DIA 9 DE MAIO
QUARTA-FEIRA ÀS 20H 
NA EBM DILMA LUCIA DOS SANTOS


VETA TUDO

Desse jeito a biodiversidade verde do Brasil só vai ficar no selo!
VETA TUDO!
Das emissões históricas do País, 72% vieram da Mata Atlântica e do Cerrado
Estudo revela que, entre 1940 e 1995, conversão de áreas de vegetação nativa para agricultura e pecuária liberou 17,2 bilhões de toneladas de carbono
06 de maio de 2012 | 3h 02

HERTON ESCOBAR - O Estado de S.Paulo
As discussões atuais sobre a parcela de responsabilidade do Brasil no aquecimento global fazem referência quase que exclusivamente ao desmatamento na Amazônia. Num passado não muito distante, porém, a maior parte do gás carbônico lançado na atmosfera pelo País não teve origem na floresta amazônica, mas na Mata Atlântica, segundo um estudo que calculou, pela primeira vez, as emissões históricas por mudança no uso da terra - conversão de áreas de vegetação nativa para agricultura e pecuária - no Brasil.
Os pesquisadores estimam que o País emitiu 17,2 bilhões de toneladas de carbono (Gt-C) por esse motivo entre 1940 e 1995, período no qual, segundo eles, a área ocupada pela agropecuária mais do que dobrou, de 106 milhões para 219 milhões de hectares. Um volume de carbono 11 vezes maior do que foi emitido no mesmo período pela queima de combustíveis fósseis. A maior parte dessas emissões (72%) foi produzida pela ocupação da Mata Atlântica (43%) e do Cerrado (29%). A Amazônia aparece em terceiro, com 25%.
A emissão ocorre quando a vegetação nativa é cortada e queimada, liberando o carbono que está estocado na matéria orgânica (biomassa) para a atmosfera, na forma de gás carbônico. Segundo os pesquisadores, a Amazônia só se torna a fonte número um de emissões a partir da década de 1970. Ainda assim, no acumulado de 1940 a 1995, ela não ultrapassa a Mata Atlântica nem o Cerrado, biomas que foram desmatados mais intensamente nesse período.
"A Amazônia tem um estoque de carbono muito maior, mas a Mata Atlântica foi muito mais desmatada", diz o pesquisador Marcos Costa, do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa (UFV), um dos quatro cientistas que assinam o estudo na revista Global Biogeochemical Cycles. Os outros são Christiane Leite, também da UFV, Britaldo Soares Filho e Letícia Hissa, do Centro de Sensoriamento Remoto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Estima-se que cerca de 90% das florestas originais da Mata Atlântica foram derrubadas até agora, enquanto que, na Amazônia, esse índice não chega a 20%. Quantitativamente, 1,3 milhão versus 720 mil quilômetros quadrados desmatados, em números arredondados.
Para saber quanto de carbono foi emitido historicamente de cada bioma, os pesquisadores construíram um mapa da distribuição original de biomassa em todo o território brasileiro. Depois, sobrepuseram a isso uma reconstrução histórica - e também inédita - da evolução das fronteiras agrícolas do País entre 1940 e 1995. Um trabalho dificílimo, que levou sete anos para ser concluído, mesclando imagens recentes de satélite com informações históricas dos censos agropecuários do IBGE.
No caso da Mata Atlântica, os cientistas utilizaram amostras de 23 pontos do bioma para estimar quanta biomassa havia na vegetação que foi destruída e, consequentemente, quanto carbono foi emitido. Resultado: a Mata Atlântica tinha um estoque original de 17,6 Gt-C, do qual 42% foram emitidos entre 1940 e 1995. A Amazônia, comparativamente, perdeu 6% de seu estoque inicial, de 68,4 Gt-C, e o Cerrado, 23%.
Os porcentuais de carbono emitido e de área desmatada são diferentes porque a distribuição de biomassa não é homogênea dentro dos biomas. No caso da Mata Atlântica, as maiores densidades de biomassa estão nas regiões montanhosas do litoral, que foram as menos desmatadas. Por isso, o bioma já perdeu cerca de 90% de sua cobertura florestal, mas emitiu "apenas" 42% do seu estoque de carbono.
Responsabilidade. Os pesquisadores calculam que, antes de 1940, o Brasil já havia emitido 3,8 Gt-C por mudanças no uso da terra, o que elevaria o total emitido até 1995 para 21 Gt-C. Considerando que o estoque total de carbono em biomassa do País foi estimado em 115,7 Gt-C, isso significa que 18% de todo o carbono contido originalmente na vegetação brasileira já foi lançado para a atmosfera na forma de gás carbônico, contribuindo para o aquecimento global.
É muito. Mas, segundo os pesquisadores, não muito diferente, proporcionalmente, do que foi consumido de biomassa no planeta como um todo nos últimos 150 anos, estimado em 17,7%. "Os dados mostram que o Brasil teve emissões históricas significativas por mudanças no uso do solo, mas, em termos globais, não fez mais nem menos do que o resto do mundo", avalia Britaldo Soares, da UFMG.
A diferença hoje é que o Brasil, apesar de tudo, ainda tem muitas florestas remanescentes. Resta saber se vai manter esse saldo de carbono estocado na forma de biomassa ou lançá-lo na atmosfera na forma de fumaça.
"Não sei se é um dado positivo ou negativo, mas é um dado realista", avalia Costa. "Agora sabemos o quanto emitimos e podemos nos posicionar melhor com relação a isso nas negociações internacionais."