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terça-feira, 17 de maio de 2011

Unidades federais de conservação demoram para sair do papel


Apesar de terem sido decretadas entre 2005 e 2006, as seis unidades federais de conservação de araucárias passaram por dois anos de “limbo” antes de saírem efetivamente do papel.
O motivo, segundo o próprio governo federal, foi a falta de estrutura para conseguir tocar as reservas de araucárias em frente.
O Parque Nacional dos Campos Gerais, por exemplo, criado em 2006, só teve chefe nomeado em 2009.
Solitário - A Reserva Biológica das Araucárias (também no Paraná) até hoje não tem chefe – um só servidor é o responsável pela unidade.
O mesmo acontece no Parque Nacional das Araucárias, em Santa Catarina, onde também existe somente um funcionário.
Das seis unidades, apenas uma possui um plano de manejo “”documento que detalha os tipos de atividades que podem ou não ser desenvolvidas na área.
Sem pagamento – Em nenhuma das unidades de conservação houve indenização aos proprietários atingidos – embora três já tenham aberto processos para apurar o valor desses pagamentos.
“É um passo de cada vez”, diz o responsável pela Reserva Biológica das Araucárias, Jorge Marques, onde ainda está em andamento o levantamento fundiário da unidade, ou seja, o detalhamento das propriedades que estão dentro da reserva.
O coordenador do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) na região Sul do Brasil, Ricardo Castelli Vieira, admite as dificuldades, mas diz que houve um “avanço inegável” na implementação das unidades de conservação nos últimos dois anos. “A gente tem que fazer ginástica”, diz. (Fonte: Estelita Hass Carazzai/ Folha.com)

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