Membros do ND Pântano do Sul estiveram presentes na segunda-feira, dia 19, na reunião do ND Campeche
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Núcleos Distritais repudiam Plano Diretor Proposto Pela PMF
0 COMMENTA proposta do Plano Diretor a ser divulgado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, elaborado pela da Fundação CEPA, ( Centro de Estudos e Projetos do Ambiente ) no dia 27 de março no clube 12 de agosto, é repudiada por núcleos distritais, que se reuniram nesta segunda feira, dia 19 no clube Catalina (Campeche). Propôs-se um rompimento incondicional com o Núcleo Gestor Municipal.
Os motivos, segundo apurou o portal Floripa Quer Mais são:
- O descontentamento pela usurpação da confiança dos Núcleos Distritais – apresentação de um plano diretor conhecido e rejeitado desde 2008 – e a inexplicável inexistência do mapa Geo-referenciado ( mapa de condicionantes ambientais) – substituído por uma evasiva demarcação das áreas, em especial às planícies do Campeche ( foco da maior e mais ávida especulação imobiliária de nosso tempo)
“ O Plano Diretor Participativo que é apregoado pela prefeitura, em nada tem de participativo , revela Ataide Silva, Pres. da AMOCAM – Associação de Moradores do Campeche.
A opinião de que o Núcleo de Gestão Ambiental vem sendo maliciosamente desrespeitada, foi defendida pelo Prof. Raul Burgos do Instituto Ambiental do Campeche. E que o Plano Diretor a ser apresentado, não representa o desejo da população e das entidades ali representadas.
Em articulação com o Presidente do Núcleo Gestor Distrital do Pântano do Sul, estuda-se a forma de como se instigará o Ministério Público Federal na figura dos procuradores da República, Analucia Hartmann e Eduardo Barragan Motta, responsáveis pelo Sul da ilha – na saída das negociações, impugnando assim seu lançamento e divulgação.
Sob o paradigma do crescimento acelerado, quer vêr-se assentar 400.000 pessoas, atropelando leis ambientais, sufocando a voz da população e até as diretrizes preconizadas pelo SINDUSCOM.
A aprovação a “toque de caixa” do Projeto Orla ( Decreto Presidencial nº 5.300/04) regulamenta a lei nº 7661/88, vai transformar o Campeche numa “Balneário de Camboriú”, com seus prédios de nove andares…criando-se uma vasta área de sombra, sob uma penumbra vespertina e sem sustentabilidade.
O projeto é predador segundo o Gert Schinke, Presidente do NGDPS, enquanto questionou-se sua inconstitucionalidade, já que não conta com a anuência do Núcleo Gestor – o que invalidaria por si só a audiência pública – maculado por ocultação de um mapa de condicionantes ambientais. – fundamentais para a ilha.
Fica sucinto na percepção, um acordo entre paredes, um cenário parecendo montado pela prefeitura ( sob a “griffe” biosfera urbana) , que não é o plano da comunidade ou o que a mesma deseja. Um prato indigesto a se digerir a seco, sem poder de revide, seguindo para a câmara, como é sua expectativa.
Apesar de não deliberativa, com a apresentação do plano, surgem temores fundamentados nas tentativas persuasivas e retóricas por parte do Prof. Fernando Ponte de Souza e Rodolfo Pinto da Luz – Secretário Municipal da Educação, desrespeitando o papel fiscalizador e fiador do Núcleo Gestor Municipal.
É importante ressaltar que a participação do Núcleo Gestor Municipal, foi delegado tão somente por força da lei, e nunca espontaneamente aceita pelo Executivo (sobremaneira usando a sociedade ingenuamente leiga ).
Os ânimos ficaram ainda mais acirrados quando remeteu-se a idéia, a tentativa que se impõe, na construção dos emissários submarinos da Joaquina e Campeche, da criação do PACUCA – Parque Cultural do Campeche- (contrapartida especulativa), da inapropriada utilização do aqüífero do Campeche, de um suposto uso da máquina estatal no pleito que se aproxima e a centralização das decisões.
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