A fraude ao processo democrático, que rola solta no
Brasil, tem por base a SANTA IGNORÂNCIA do povo.
Um povo que está se esquecendo,oujá se esqueceu, do que é
PARTICIPAÇÃO de fato, e de como a garantia da participação deve
acontecer.
Um povo que não se compromete de fato com sua comunidade
(e isso nada tem a ver com a quermesse ou o carnaval) cai feito pato ou aceiita
feito carneiro cordato, em tudo que o poder público lhe vende como
"transparente", ou "participativo".
A tal história, uma mentira contada cem vezes vira
verdade e assim, a prefeitura e a câmara municipal venderam a idéia através da
mídia, de que o que vem acontecendo no processo do plano diretor é válido e
legítimo.
O que aconteceu ontem foi uma audiência pública legítima
? E, bárbaridade, "deliberativa"?
Um povo alijado do direito à informação combinado com a
apatia e irresponsabilidade cidadã acredita nessa palhaçada toda.
Passamos por anos, engloindo audiências públicas montadas
para servir empreendedores vendidas como legítimas, mas que de deliberativas
nada tem. E temos agora que, na finalização do processo do PDP, a prefeitura
RECUSOU-SE em realizar as Audiências Públicas Distritais DELIBERATIVAS
aprovadas pelo Núcleo Gestor para cairmos nesse engodo que foi apresentado
ontem na ALESC: audiência pública que tira deliberações nada tem a ver com
PEDIDOS de SÚDITOS ATENDIDOS pelo CONSELHEIRO do REI, onde os vereadores se
colocam como ávidos receptores. AFF....
Democracia caindo pelas tabels e um povo que está a cada
dia mais, perdendo a dignidade.
Raquel Macruz- Representante Suplente Entidades
Ecológicas
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